domingo, outubro 12, 2008

Homenagem a Urbano Tavares Rodrigues

Gostaria de vos sugerir, para um melhor enquadramento da iniciativa Escritaria, uma visita a este endereço:

http://jn.sapo.pt/CidadaoReporter/Interior.aspx?content_id=1025945


Tive a sorte de poder testemunhar dia 12 o desenvolvimento de algumas iniciativas em homagem ao escritor Urbano Tavares Rodrigues. Numa abordagem estética e de intervenção urbana, o público cruzava com excertos dos livros de Urbano Tavares Rodrigues espalhados em cubos tridimensionais para provocar o apetite ansioso para a leitura das suas obras. Depois de estimulada a visão, estendia-se o convite à audição e ao onírico.
Num primeiro momento, um colóquio dinamizado por escritores, amigos, estudiosos da obra de Urbano Tavares Rodrigues. Os oradores , Kelly Basílio (professora universitária), Nuno Júdice (escritor, crítico literário e professor universitário), Fernando Pinto do Amaral (escritor, crítico literário e professor universitário) e Eugénia Leal ( professora universitária), foram sendo apresentados pelo Presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Fernando da Silva Santos, principal responsável por esta iniciativa. Poder-se-à afirmar que este mesmo colóquio foi fecundando com duas leituras: uma mais hermética, intrincada para verdadeiros estudiosos e conhecedores da obra do escritor e outra mais próxima, mais apelativa, em registo de diário e tertúlia que, para quem desconhecia mais a obra, naturalmente impelia a um ensaio cúmplice do desejo da decifração da obra de Urbano Tavares Rodrigues. Pessoalmente apreciei muito mais o registo intimista e humano da apreciação do percurso como professor e escritor de Urbano Tavares Rodrigues.
Num segundo momento o visionamento de um documentário realizado por António Castanheira com o testemunho de Urbano Tavares Rodrigues do processo criativo das suas obras, das correntes de revolução, da forma como a vida e a arte se mesclam e confundem. O documentário foi interessante e semeou indícios de uma continuação para breve.
Penafiel está de Parabêns na sua homenagem a Urbano Tavares Rodrigues Cada vez mais é necessário descentralizar a divulgação cultural para optimizar a capacidade de todos na interpretação e nas possíveis leituras da realidade.
Marisa Pedrosa

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