sábado, dezembro 27, 2008

Desapego




A lição de desapego implica ruptura com o conhecido, enfrentar fantasmas interiores, abalar pontes seguras sem a certeza que a seguir venha a luz.


Desapegar do passado, dos hábitos, das rotinas, das pessoas, da mágoa, raiva e dor que nos causaram. Desapegar é esvaziar alma com a coragem para enfrentar o desconhecido ( sem sabermos que sementes irão, por ventura, germinar).



Desapego uma lição a cultivar

terça-feira, dezembro 23, 2008

Magia e Bolas de Sabão

Desejo-vos um 2009 cheio de magia e de beleza

como este espectáculo de ilusionismo de Mário Daniel:

http://br.youtube.com/watch?v=ejQNbGYexss


Um abraço

Morgana

domingo, dezembro 21, 2008

Poema do Menino Jesus de Fernando Pessoa declamado por Maria Bethânia

Como tudo que é verdadeiramente Belo é simples como o riso de uma criança
Obrigada Antónia

terça-feira, dezembro 16, 2008

Boas festas





'Caminha placidamente por entre o ruído e a pressa, e lembra-te da paz que existe no silêncio. Tenta, na medida do possível, estar de bem com todos. Exprime a tua verdade com tranquilidade e clareza. Escuta quem te rodeia, inclusive as pessoas desinteressantes e incultas; também elas têm uma história para contar. Evita gente conflituosa e agressiva que tanto mal faz ao espírito. Se te comparares com os outros poderás tornar-te amargo ou arrogante, pois haverá sempre alguém melhor e pior que tu. Regozija-te com as tuas conquistas e os teus projectos. Mantém vivo o interesse pela tua carreira por mais humilde que seja; é um verdadeiro bem, nesta época de constante mudança. Sê prudente nos teus negócios – o mundo está cheio de armadilhas. Mas não feches os olhos à virtude que existe em teu redor, nem às pessoas que defendem os seus ideais e lutam por valores mais altos – a vida está cheia de heroísmo. Sê tu próprio. Acima de tudo, não sejas falso, nem cínico em relação ao amor que, face a tanta aridez e desencanto, se mantêm perene como uma haste de erva. Aceita com serenidade a passagem do tempo, sabendo deixar graciosamente para trás as coisas da juventude. Cultiva a força de espírito, para te protegeres de azares inesperados. Mas não te atormentes a imaginar o pior . Muitos medos nascem do cansaço e da solidão. Mantém uma autodisciplina saudável mas sê benevolente contigo mesmo.
És um filho do Universo, como as árvores e as estrelas.
Tens todo o direito ao teu lugar no mundo. Poderá não ser claro para ti, mas a verdade é que o Universo está a evoluir como previsto. É importante, assim, que estejas em paz com Deus, seja qual for a tua concepção d'Ele, e em paz com a tua alma, sejam quais forem os teus anseios e aspirações no ruidoso tumulto da vida. Apesar de todos os enganos, dificuldades e desilusões, vivemos num mundo bonito . Alegra-te.'
Desiderata 1927 Max Hermann

domingo, dezembro 14, 2008

Obrigada


Existem pessoas que nos provocam transformações sem se apossarem de nós!
Não pretendem dominar-nos nem domar-nos!


Acendem candeias interiores para que sozinhos nos lancemos nos abismos das nossas grutas interiores.


Dão sem cobrar, sem chantagear, sem procurar vantagem!


Simplesmente São.


Ter-te conhecido faz-me acreditar mais na humanidade e, principalmente na semente que reside em cada um de nós.


Como Homem presto-te a minha homenagem


Na nobreza do teu carácter e na doçura da tua alma


Podias perante a minha fragilidade teres-me esquartejado !!! Podias ter usado de cinismo ou rancor. Podias ter feito uma fuga em frente.


Mas não...foste o que apenas os nobres conseguem ser.

Empático e pleno de compaixão


Reconhecendo a minha força, contemplando a minha fragilidade, ACEITASTE-ME !


Por essa atiude , que é tão rara, o meu OBRIGADA.


SERÁS SEMPRE O MEU IRMÃO DE LUZ E DE APRENDIZAGEM


Morgana

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Roberto Begnini - cannes 2000

Roberto Begnini - cannes 2000
Vídeo enviado por fredozydeco

Partilho convosco este pedaço de poesia vibrante!
A felicidade deste Homem com uma sensibilidade sublime, uma autenticidade fluida como o ar que respiramos,uma bondade pulsante, o amor revelado pela sua mulher que lhe traz o céu para a Terra.
A existência de pessoas assim confirmam a humanidade que mora em nós.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Um telejornal

Hoje esporadicamente vi o telejornal, ritual que já abandonei há anos. Esse abandono foi consciente e fruto de algumas ponderações. O facto de as notícias serem sempre sobre tragédias foi a principal. Considero importante contrariar em vez de alimentar esse fetiche tenebroso de observar o drama alheio com alguma indiferença, distanciamento emocional e sem opinião critica.
Era importante era pôr as pessoas a pensarem no porquê, na consciência individual do contributo de cada um para alterar essa situação. Seria igualmente pertinente divulgar notícias mundiais de conquistas, de revelações e do exponenciar do portencial humano. Mas será sempre mais fácil liderar as massas se estas estiverem deprimidas, sem opinião e completamente isoladas da conjuntura global. Esta forma de divulgar as notícias será sempre favorável para lidar interesses, não do desenvolvimento pessoal de cada um, mas sim do poder económico, politico e social.
Assim sendo e mais uma vez a experiência de ver telejornal deixou-me deprimida, com a noção mais uma vez que só acontecem desgraças, que o mundo é um lugar tétrico, que o ser humano em situações limites é egoista e bestial. Tão cedo não repito a experiência !

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Uma revolução interior



Cirurgia espiritual


" Um saniássin diz-se sentir sozinho, abandonado como um camelo no deserto, depois de ter confiado na proteção de um relacionamento de algum modo mágico, esotérico, com o Mestre.


Ele pergunta: "Você está fazendo algum trabalho conosco, além das palavras?".É bom que você se sinta sozinho, abandonado, porque isso significa que você tem de ir para dentro e ter conhecimento de sua própria interioridade.…... Eu não quero lhe dar nenhuma esperança. Quero que você se torne alerta de modo que você possa acabar com os seus sofrimentos. ... Você quer um consolo barato ou uma revolução verdadeira?


Se você tem coragem, peça uma revolução. Se você é impotente, peça por consolo......


Meu esforço em destruir seus consolos é para ajudá-lo. Eu não quero ser o seu guia, eu não quero ser seu salvador. Eu realmente vou matar seu ego completamente - sou um assassino. E a menos que seu ego seja completamente destruído, você não conhecerá a luz que está dentro de você, o amor que está dentro de você. Você tem um tremendo tesouro, mas ele está dentro de você.


Não está nas sinagogas, não está nas igrejas, não está na Bíblia, não está no Alcorão, não está no Torah. Está em você.



Assim, eu tenho que tirar tudo que o afasta de si mesmo e eu tenho de jogá-lo, repetida e repetidamente, de volta para você mesmo. Isso dói, eu sei. Mas o que eu posso fazer? Todas as operações machucam. E essa é a cirurgia mais profunda que existe. Há cirurgiões do corpo, há cirurgiões do cérebro. Minha cirurgia é mais profunda do que ambas. É cirurgia espiritual”.


OSHO, From Death to Deathlessness


Podem consultar o artigo completo, aqui:


quinta-feira, novembro 27, 2008

A insustentável leveza da transformação


"Separar a criança do fantástico é mutilá-la, mutilar a sua integridade, a sua possibilidade, o seu desenvolvimento mental. Sem imaginação não há grandes cientistas nem grandes matemáticos, grandes inventores. Nem sequer há bons cozinheiros! Aliás, como disse há semanas numa entrevista, o fantástico é uma forma de comunicação rica, densa e eficaz. Torna o real mais visível. "


Sophia de Mello Breyner Andresen

segunda-feira, novembro 24, 2008

sábado, novembro 22, 2008

Parábolas

Não sou fundamentalista em nenhuma religião. No entanto, encontro na Biblia um excelente veículo de parábolas e mensagens escritas com imensa sabedoria e sensatez.
Deixo-vos estas duas para lerem e pensarem


Eis que o semeador saiu a semear. e quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram. E outra parte caiu em lugares pedregosos, onde não havia muita terra: e logo nasceu, porque não tinha terra profunda; mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se. E outra caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram. Mas outra caiu em boa terra, e dava fruto, um a cem, outro a sessenta e outro a trinta por um. Quem tem ouvidos, ouça. (Mat 13:3-9)


Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e ouvindo, não ouvem nem entendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e de maneira alguma entendereis; e, vendo, vereis, e de maneira alguma percebereis. Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardiamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure. (Mat 13:13-15)

sábado, novembro 15, 2008

Intuição/ Informação; Força de Vontade / Capacidade; Inspiração/ Conhecimento


" Nós não recebemos sabedoria; temos de a descobrir por nós próprios após uma jornada que ninguém pode empreender por nós ou poupar-nos a ela " Marcel Proust


"O destino final da nossa vida é a sabedoria. A sabedoria é o mais alto e profundo grau de conhecimento, visão e compreensão. Providencia-nos uma perspectiva mais vasta da vida, do seu propósito e das lições que aprendemos ao longo do tempo. Quando encontramos a sabedoria, passamos a viver na claridade.


A sabedoria não é um estado a realizar, mas antes um estado a recordar. Chegamos a este planeta totalmente equipados com sabedoria sem fronteiras inerentes a todos os humanos. Somos tão sábios como o Buda, Aristóteles ou Confúcio - simplesmente eles tiveram acesso a lugares dentro deles onde nós talvez ainda não viajamos.


Sabedoria não é inteligência. Não está relacionada com QI ou classificações académicas. A sabedoria é o mais alto nível de evolução emocional, espiritual e mental, no qual damos tanto valor à intuição como à informação, à força de vontade como à capacidade e à inspiração como ao conhecimento. Sincronizamos energéticamente a nossa compreensão mais profunda com as acções do dia a dia.


O caminho mais directo para a nossa sabedoria está pavimentado com as lições da nossa vida. Ao aprendermos as lições que nos são apresentadas diariamente , aproximamo-nos continuamente do alinhamento com o que Emerson chamou de " super alma" e Carl Jung " o inconsciente colectivo". Estas são as forças universais que nos mantêm coesos e ligam cada um de nós à fonte sem fundo da sabedoria.


A verdadeira beleza da sabedoria é que, uma vez recordada, ficamos inspirados para a partilha com os outros. Lembramo-nos da lição da abundância: como o amor- quanto mais oferecemos mais recebemos. Aqueles que são célebres pela sua sabedoria são aqueles que a partilharam livremente para ajudar os outros a crescer"


Se a Vida é um Jogo estas são as regras - Chérie Carter- Scott, Sinais de Fogo

quinta-feira, novembro 13, 2008

O Reencontro com a Natureza selvagem



" Quando as mulheres reafirmam a sua relação com a natureza selvagem, nasce nelas uma observadora interna permanente, uma conhecedora, uma visionária, um oráculo, uma inspiradora, um ser intuitivo, uma empreendedora, uma criadora, uma inventora e uma ouvinte, que sugere e suscita uma vida vibrante nos mundos interior e exterior. Quando as mulheres estão próximas desta relação com a natureza, isso resplandece nelas. "

Mulheres que correm com os Lobos - Clarissa Pinkola Estés

citada no livro A Rainha que mandou à fava o cavaleiro da armadura oxidada- Rosetta Forner

domingo, novembro 09, 2008

Linguagem corporal


Neste site explica em pormenor o significado dos sinais que a linguagem corporal emite. Viagem nele para que possam conhecer o que a vossa linguagem corporal transmite aos outros e o que ler, para além das palavras, na mensagem do outro :




Um abraço aconchegante

Marisa Papoila

sábado, novembro 08, 2008

Aprendizagens energéticas e sensitivas interessantes

Aprendi hoje, numa metáfora muito bem construida que o medo é como uma capa. Se nos deixarmos dominar por ele ,cobre-nos.
Se conseguirmos dominá-lo fica mais pequeno e domesticável.
Existem pessoas que expoem o medo e, ao falarem dele, transformam-no num medo menor. Outras precisam de ficar a sós consigo mesmas para perceberem como relativizá-los.
Percebi, depois de reflectir que todo o medo que dividamos com os outros, apenas funciona no sentido de percebermos que não somos os únicos, que várias pessoas podem ter o mesmo medo.
De qualquer forma, o medo assim como outras emoções, só podem realmente ser digeridas pelo próprio. Num encontro constante consigo mesmo, de aceitação e questionar pessoal.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Pequenos nadas quotidianos que nos fazem rir

Ri-me imenso com um fait-divers num café de 3 cachopas. A Sandra estava furibunda porque numa loja se tinham esquecido de tirar o alarme ao produto e ao passar no sensor, apitou e ficaram todos a olhar para ela como se estivesse a roubar. Ela encavacada, corada até aos cabelos, fez marcha à ré, para que remediassem a situação, enquanto olhava para os outros clientes na tentativa que percebessem que não estava a roubar. A outra amiga sai-se com esta: -Olha o melhor que tinhas a fazer era teres citado o António Aleixo!
" Sei que pareço ladrão
Mas há muitos que conheço
Não parecendo o que são
São aquilo que eu pareço"

Imaginar a situação surreal de, naquele ponto de apitar o alarme a Sandra desatar a declamar este verso fez-me rir, mas rir a valer!!!

Marisa

sábado, novembro 01, 2008

Paris - Medeia filmes



O filme Paris é como um mapa de metro. Confuso, cheio de cruzamentos, de histórias que chocam como carros de choque e depois se endireitam num novo rumo. Leva-nos até uma montanha russa de emoções vertiginosas. Alegria, desespero, tristeza, contentamento. Apesar de esperar mais, gostei. Existem momentos no filme que valem por todos os outros menos bons. Afinal, como acontece na vida, existem momentos cheios de sofrimento que antecedem e fazem parte da aprendizagem da alegria. O negativo tem que existir para que se possa revelar a grande fotografia.
Bem hajam os filmes que nos fazem viajar.
Miosótis

P.S. Gostei muito da imagem de um jovem a caminho da dor, da incógnita que é estar no limbo entre a vida e a morte, que passeia o olhar sobre Paris de um ângulo diferente- semi deitado a espreitar de dentro de um táxi!

sexta-feira, outubro 31, 2008

ARRE!!! CUSTA MUITO !!!! Risos

Percepciono o meu caminho terrestre ( e do resto da humanidade) como uma sequência de desafios que colocam à prova a nossa imaginação, bondade e sabedoria. Sinto que neste momento o desafio profissional que me é colocado é a Paciência. Nunca o fui nem minimamente nem na máxima exponência. Não posso dizer que seja mundialmente conhecida pela minha paciência....risos. Mas, todos os dias, lá estão elas...risos. Pequenas, grandes experiências que testam a minha paciência!!! Um fax pelo qual tenho que aguardar; uma mudança estrutural no Jardim de Infância, uma resposta afirmativa da comunidade. Nestes últimos tempos tenho cultivado, ainda que me cause estranhamento, Paciência, Paciência, Paciência.
Há que desenvolvê-la para que me aperceba menos do meu ego e possa fluir profissionalmente aceitando os tempos cósmicos.
Acho que já fiz alguma evolução mas arre!!!! CUSTA MUITO ! RISOS

terça-feira, outubro 28, 2008

Estou constipada, muito doentinha...cheia de espirros!!!

Em ti vejo o carvalho antigo cheio de raízes e uma águia que gosta de desafiar os ares.
Um sorriso aparvalhado de miúdo e a sabedoria de um homem cheio de histórias, dentro de outras histórias, como uma matriosca.
Vejo o sol que se levanta e espreguiça e a lua que foge, a correr entre vales.
simplesmente vejo duplamente

Miosótis

sábado, outubro 25, 2008

Excerto de Sinto Muito - Nuno Lobo Antunes



"Muitos me perguntavam como era possível conviver diariamente com o desgosto. A resposta é simples: é um privilégio poder conhecer a humanidade no seu melhor, na Coragem, mas sobretudo, no Amor. Os médicos e as enfermeiras com quem trabalhava eram santos, porque, como ouvi, os santos não se vêem todos da mesma maneira. Lembro-me de Perez , um rapaz de 15 anos que cansado das naúseas e da dor, desistiu do tratamento de viver, o melhor que podia, os meses que lhe restavam. A mãe aceitou sem discussão a opção do seu filho. Despediu-se do emprego para gozar com ele a Vida. Tivemos um último encontro num jardim de NY, em Outubro, num daqueles dias excepcionais em que o sol abre as cortinas do Inverno. Dia apropriado para o encontro que era, simultaneamente, uma separação. Despedimo-nos com um abraço e um sorriso: até breve. Naquele momento, o tempo não teve dimensão. Mas recordo sobretudo a Jennifer, uma rapariga encantadora, amante dos golfinhos, que na roleta dos tratamentos decidiu apostar tudo num transplante que falhou. O pai, no dia do enterro, cobriu o caixão de golfinhos azuis que na pintura sorriam para ela. Na missa, a mim, seu médico e também carrasco, chamaram-me para a sua banda, e dando-me as mãos consolaram-me de um desgosto tão fundo de que só mesmo eles me poderiam içar. Durante anos, tive a sua fotografia no ecrã do meu computador, para que todos os dias me lembrasse porque trabalhava. Poucos meses depois da sua morte, os pais pediram-me ajudar para lançar uma fundação com o nome de Jennifer para ajudar na luta contra o cancro. O dinheiro dessa Fundação foi direito para o hospital onde morreu. A Humanidade no seu melhor , na Coragem, mas sobretudo, no Amor."

sábado, outubro 18, 2008

Venenos de Deus Remédios do Diabo de Mia couto

"Aos 10 anos todos nos dizem que somos espertos, mas que nos faltam ideias próprias. Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias. Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias. Aos 40 anos achamos que as ideias dos outros são todas nossas. Aos 50 anos pensamos com suficiente sabedoria para já não ter ideias. Aos 60 ainda temos ideias mas esquecemos do que estávamos a pensar. Aos 70 só pensar já nos faz dormir. Aos 80 só pensamos quando dormimos. "


( Fala de Bartolomeu Sozinho, personagem de Venenos de Deus, Remédios do Diabo de Mia Couto, Editorial Caminho )

Ri-me a valer . Bem haja o Mia Couto pela doçura, humor e sabedoria que espalha

O caminho para o encontro com a(s) alma(s) gêmea(s)

O site é brasileiro mas tem textos de reflexão interessantes. O link em baixo remete-vos para o tema " A descoberta da Alma Gêmea". Na minha opinião existem várias que vão cruzando no nosso dia a dia à medida que estamos alinhados e preparados para saber lidar com esse conhecimento. Mas acima de tudo o que gostei no texto que vos sugiro é que frisa o encontro em vez da procura, substituir as expectativas do outro pelo nosso auto conhecimento.
Se tivem disponibilidade vale a pena o lerem:


http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=1937

Um abraço

Marisa Papoila

domingo, outubro 12, 2008

Homenagem a Urbano Tavares Rodrigues

Gostaria de vos sugerir, para um melhor enquadramento da iniciativa Escritaria, uma visita a este endereço:

http://jn.sapo.pt/CidadaoReporter/Interior.aspx?content_id=1025945


Tive a sorte de poder testemunhar dia 12 o desenvolvimento de algumas iniciativas em homagem ao escritor Urbano Tavares Rodrigues. Numa abordagem estética e de intervenção urbana, o público cruzava com excertos dos livros de Urbano Tavares Rodrigues espalhados em cubos tridimensionais para provocar o apetite ansioso para a leitura das suas obras. Depois de estimulada a visão, estendia-se o convite à audição e ao onírico.
Num primeiro momento, um colóquio dinamizado por escritores, amigos, estudiosos da obra de Urbano Tavares Rodrigues. Os oradores , Kelly Basílio (professora universitária), Nuno Júdice (escritor, crítico literário e professor universitário), Fernando Pinto do Amaral (escritor, crítico literário e professor universitário) e Eugénia Leal ( professora universitária), foram sendo apresentados pelo Presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Fernando da Silva Santos, principal responsável por esta iniciativa. Poder-se-à afirmar que este mesmo colóquio foi fecundando com duas leituras: uma mais hermética, intrincada para verdadeiros estudiosos e conhecedores da obra do escritor e outra mais próxima, mais apelativa, em registo de diário e tertúlia que, para quem desconhecia mais a obra, naturalmente impelia a um ensaio cúmplice do desejo da decifração da obra de Urbano Tavares Rodrigues. Pessoalmente apreciei muito mais o registo intimista e humano da apreciação do percurso como professor e escritor de Urbano Tavares Rodrigues.
Num segundo momento o visionamento de um documentário realizado por António Castanheira com o testemunho de Urbano Tavares Rodrigues do processo criativo das suas obras, das correntes de revolução, da forma como a vida e a arte se mesclam e confundem. O documentário foi interessante e semeou indícios de uma continuação para breve.
Penafiel está de Parabêns na sua homenagem a Urbano Tavares Rodrigues Cada vez mais é necessário descentralizar a divulgação cultural para optimizar a capacidade de todos na interpretação e nas possíveis leituras da realidade.
Marisa Pedrosa

sexta-feira, outubro 10, 2008

Sugestão Literária



""Sinto muito" é sobre o sofrimento em geral, sobre a dor, seguida de perda, seguida de dor. Entristece o coração, mas recompensa-o grandemente, tornando-o mais leve e melhor. Nuno Lobo Antunes pretende, com bom propósito e bons resultados, deixar que o seu coração se pronuncie, que se liberte a sua voz, que seja conhecida a sua humanidade. E, na verdade, a alma fala. "
Recebi esta sugestão da minha amiga Cleo. Obrigada amiga e irei imitar-te e lê-lo brevemente já que me parece muito interessante

domingo, outubro 05, 2008

Pesquisem se ficarem curiosos...

SE ESTA RUA FOSSE MINHA :

http://impressoimproviso.wordpress.com/ ( Produto Humano)



http://jpn.icicom.up.pt/2008/09/22/porto_se_esta_rua_fosse_minha_regressa_com_mais_parceiros.html

Se esta rua fosse minha

Um evento magnifico da bela e melancólica cidade do Porto.

Homens e mulheres candeiros na rua, mercado humano, concertos de música e todos na rua....

Mais uma ano em que lá estive e repeti o entusiasmo de lá estar. Não percam- vale muito a pena !

sábado, setembro 27, 2008

O Caminho da nossa aceitação pessoal



Ante o frio,


faz com o coração


o contrário do que fazes com o corpo:


despe-o.


Quanto mais nú,


mais ele encontrará


o único agasalho possível


- um outro coração.

Conselho do Avô

A Chuva Pasmada - Mia Couto

sábado, setembro 20, 2008

Um dos melhores apanhados que já vi

Todos estamos habituados a correr, não parar. Como se uma mola de ansiedade, falta, descoberta, nos impelisse a estar sempre em acção. Nem sempre há paragens para reflectir. E parar, significa mergulhar num universo onde sensibilidade e razão se cruzam e nos guiam a um mergulho interior

Este apanhado, com muito sentido de humor, provocou uma relexão conjunta. Vale a pena verem:

http://www.gadling.com/2008/02/01/best-prank-ever-stopping-time-at-grand-central-station

domingo, setembro 07, 2008

Segredos e Fragilidades


Na história do Principe de Orelhas de burro, o barbeiro ao ver as orelhas e não pudendo partilhar esse segredo com ninguém, escavou um buraco na terra para onde o gritou. Acho que devemos ter consciência quando alguém nos conta algo intimo da sua vida devemos guardá-lo para nós ou gritar para um buraco idêntico. Um segredo, um facto intimo exige muita força interior quer para ser contado quer para ser guardado.

É super desconfortável termos acesso aos dados intimos de alguém sem ter sido o próprio a revelá-lo. Sinto-me sempre, nessas situações, como espia de uma vida alheia. Não gosto. Assim como detestaria imaginar que os meus segredos, a minha intimidade que conto meus aos meus amigos pudessem ser conhecidos por pessoas não autorizadas a entrar no meu espaço reservado.

Por essa razão cada vez que me exponho escolho sempre muito bem as pessoas perante quem o faço porque de outra forma sei que me sentiria traida.


( Desculpem se lerem e não entenderem nada. Mas hoje este texto tem a função do buraco na terra do Barbeiro)

quarta-feira, setembro 03, 2008

Aprendizagens Sensitivas e Emotivas Interessantes




Hoje descobri/ experienciei uma série de espaços mentais novos:






- É muito importante primeiro ouvir e observar e depois falar. Temos dois olhos, duas orelhas e apenas uma boca

- A autenticidade é rara e por isso tão valorizada


- Do 1 ao 100 há um ciclo que termina connosco a dar tudo mas conscientes das defesas que abalam


- O amor pode ser a força motriz que nos faz desbloquear


- Não podemos estar sempre em regime de autenticidade pura porque senão não aguentamos o desgaste e frustação emocional



- É muito bom e raro poder estar na companhia de alguém com quem podemos chorar, sentirmo nos protegidos,relaxar, rir, aprender e ser dádiva e receptor de cura


- O conhecimento do outro exige disponibilidade interior, paciência e uma grande dose de aceitação, primeiro de nós mesmos,depois do outro
Há uma co-responsabilização muito grande nas mágoas e desilusões que os outros nos revelam.
Percebi finalmente que se tivesse observado mais, ouvido mais e esperado pelas estações, pelas sementeiras que crescem, teria podido evitar tanto espanto com a género humano!
Finalmente percebi que não adiantar forçar o rio a correr mais veloz, que a macieira dê maçãs rápido. Tudo tem o seu tempo cósmico de acontecer. Não vale a pena forçar a vida.
Maísa Pé de Rosa




segunda-feira, agosto 25, 2008

Sugestão: Mente Sã Corpo São

Encontrei este link por acaso ao realizar uma pesquisa na internet.

Vale a pena espreitarem porque a informação está organizada de forma sucinta mas Sábia!!!


http://www.ahau.org/dicasnaoadoecer0.0.html










Um abraço da Nau dos Corvos / Peniche

segunda-feira, agosto 11, 2008

Ócio Criativo














Existe uma casa a três degraus da praia, onde é possível ao pôr do sol as gaivotas quase tocarem no nosso cabelo e, por momentos, sermos parte da Natureza. Sentimo-nos mar, vento, gaivotas.É mágico. Fica nas Pedrinhas ...Obrigada Ana por teres partilhado comigo este pequeno pedaço de magia terrena.












Dei um salto à Feira medieval de Santa Maria da Feira que aconselho vivamente:
pelas peças de teatro, pelo artesanato, pela atmosfera envolvente...
Depois, voei rumo ao Andanças :







e foi simplesmente GENIAL. Tudo neste espaço era diversidade cultural, respeito, energia e ecologia. Vi homens, mulheres, miúdos de 18, velhinhas de 70 anos, hippies e formais - enfim a maior diversidade cultural que consigam imaginar. Este mar de gente diferente esteve a participar em atelies de dança: tribal, africana, indiana, folclore, de roda europeia, tango argentino,hip-pop, irlandesa, entre outros, yoga, meditação, abraçoterapia, encontros do umbigo. Em paralelo com estes atelies aconteceram actividades de reciclagem, massagens, reiki, consultório de contos e.....gastronomia de todo o mundo. Muito bem organizado e sempre a pensar em termos educativos, ecológicos e lúdicos.


Só posso dizer que ADOREI. ADOREI!


Foi um verdadeiro spa de energia muito para além de qualquer expectativa que tivesse criado anteriormente.


Uma sugestão: No próximo ano não percam. Apareçam e deixem-se deslumbrar pela sinergia dos sentidos e do respeito pela diferença


Estou deserta por chegar à Ericeira. Aquela vila pescatória simpática no delicado fio da navalha entre a intimidade acolhedora e o anonimato livre que tanto gosto.
Tenham umas óptimas férias cheias de descoberta e viagens...

terça-feira, julho 22, 2008

Movimento da Escola Moderna - XXX CONGRESSO

É amanhã o início do XXX Congresso do Movimento da Escola Moderna.
Irei lá estar para fazer uma comunicação da minha iniciação no MEM.
Fica aqui o link para quem quiser descobrir mais sobre o MEM e sobre Tomar


http://movimentoescolamoderna.wordpress.com/2008/05/17/hello-world/


Um abraço


Meu

quinta-feira, julho 17, 2008

O Sorriso Dispensado



Faz-me falta aquele teu sorriso bondoso
Poisado em mim e nas coisas
Aquele brilho que transformava
Quadrados em círculos
Afastava a mais dura ferrugem
Cobria o mais denso nevoeiro
Com limalha de estrelas cadentes
Paciência não é a minha maior virtude!
Há que dizê-lo
Ainda que o lastime.
Foi-se e o que agora me revelas é escuro...
Ficou um riso nervoso e cínico
Um olhar cheio de vazio
E um coração marmeado
Permaneceu um silêncio irado
Capaz de implodir a mais tímida ponte.
O meu sorriso continua
Menos envolto no teu
Mais pobre portanto!
Com jogos de sombras...
O meu sorriso alimentava-se e era pão para o teu
Se calhar mais ninguém os via
Mas observei eu
No encontro daqueles sorrisos sincrones
Explodiam amores-perfeitos na berma dos passeios.

Virá o dia em que o teu sorriso já não me fará falta
Assemelhar-se-á a um selo esbatido num envelope antigo
Nesse momento serei mais livre
Lamentarei menos o teu sorriso metamorfoseado
Mas infinitamente mais despido
Porque permanecerá apenas o meu sorriso luminoso
Resistente ao hipotético sorriso dispensado por ti
E que poderíamos ter descoberto em percursos paralelos...


Morgana

terça-feira, julho 08, 2008

Àgua luminosa



A Felicidade é escorregadia como uma gota numa folha
É brilhante por breves segundos e regressa depois à sombra

HOJE ESTOU FELIZ COMO A SIMPLICIDADE DESTA GOTA

domingo, julho 06, 2008

Opções








Tomar uma decisão é sempre difícil. No meu caso particular perco-me muitas vezes em ansiedade a ponderar as infinitas possibilidades das perdas e ganhos.






Nem sempre é fácil centrar-me nos meus próprios interesses.






Nem sempre tenho que ser forte mas nem sempre sei lidar com a minha fragilidade.




Se existem obstáculos devemos recebe-los com gratidão. Aqueles imponderáveis, imprevistos que nos fazem crescer. Agora, como dizia a minha amiga Carla:- Não vale a pena oferecermo-nos em sacrificio : " Vou agora passar sede 20 dias para aprender a valorizar a água"...risos








Vou marinar e focar-me em decidir o que é melhor para mim para além de um bem comum porque decidir apenas em nome de um bem comum é como passar sede em regime de voluntariado.

sábado, junho 28, 2008

Pedaços











Sim...cheira a verde...e a terra com canela!

Adoro mergulhar os meus dedos no teu cabelo

e perder-me quando te faço um cafoné!

Gosto desse teu sorriso de puto traquina

que busca nos olhos a estrela polar...

Delicio-me a encontrar o sul do teu norte

entre a sola dos sapatos e o primeiro botão da camisa!

Ser feliz é sentir-te derreter numa rocha onde o mar bate

E trincar o coração como amoras a cair de maduras...

É ser morango semi-mordido

Quando pressinto o abraço que não chegou...

É ser maçã verde que tomba

Quando os teus olhos poisam no chão!...

Miosótis (marisa)

terça-feira, junho 17, 2008

CHEGOU...RISOS...

















SOU MAIS ANSIOSA QUE OS PRÓPRIOS MIÚDOS NO MEU DIA DE ANOS...
ADORO RITUAIS E NESTE, É BOM SENTIR QUE CADA ANO NOS REVELA NOVOS DESAFIOS, NOVAS CONQUISTAS, NOVOS HORIZONTES...
SE ME APARECESSE UMA FADA SININHO EU PEDIA-LHE:

PARA NUNCA PERDER O MEU LADO AMÉLIE,

PARA PROCURAR TRASNCENDER-ME TODOS OS DIAS

PARA NUNCA PERDER A FÉ NAS FADAS E NA MAGIA QUE MUDA TODOS OS DIAS

HOJE OS BEIJINHOS SÃO TODOS PARA MIM! LEVO OS MEUS AMIGOS QUE ESTÃO SEMPRE A SALTITAR DE CARRUAGEM EM CARRUAGEM MAS ESTÃO LÁ

sábado, maio 17, 2008

O desenvolvimento da Paciência e da Ausência de Expectativa

Fernando Pessoa, para mim, foi e é, um génio literário e do mundo sensível. Alberto Caeiro, um dos seus heterónimos, é um homem da terra, comtemplativo, fluído e sempre no momento presente. É uma lição de paciência para com a vida, da aprendizagem essencial de eliminar as expectativas , do SER actual.
Colho nele muitas energias quando o meu ser, por natureza ansioso e expectante, precisa de reencontar a simplicidade do Presente.


Se eu pudesse trincar a terra toda

E sentir-lhe um paladar,

E se a terra fosse uma cousa para trincar

Seria mais feliz um momento...

Mas eu nem sempre quero ser feliz.

É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...

Nem tudo é dias de sol.

E a chuva, quando falta muito,pede-se.

Por isso tomo a infelicidade com a felicidade

Naturalmente, como quem não estranha

Que haja montanhas e planícies

E que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo

Na felicidade ou na infelicidade,

Sentir como quem olha,Pensar como quem anda,

E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,

E que o poente é belo e é bela a noite que fica...Assim é e assim seja...


Alberto Caeiro( heterónimo de Fernando Pessoa)

sábado, maio 03, 2008

O vento, as alturas e a verdadeira interioridade



" Mal pouso o pé nas alturas e me abandono por completo a esse estado de concentração, o medo desaparece por completo. Estamos ali, sozinhos no nosso vazio aconchegante. Esse é o momento que eu adoro acima de tudo"


A rapariga que inventou um sonho, Haruki Murakami



Porque a verdadeira interioridade é um acto de autenticidade, de compromisso com a vida e connosco. Há mais retratos de Dorian Gray do que pessoas genuinas


Mas vale a pena acreditar...

terça-feira, abril 01, 2008


A mensagem e a ilustração do Dia Internacional do Livro Infantil deste ano são da autoria do artista tailandês Chakrabhand Posayakrit*.



«Os livros iluminam, o conhecimento encanta.A busca de conhecimento por meio da leitura tem de tornar-se uma prioridade e deveria ser incrementada logo na infância.Desde muito cedo se incute nas crianças tailandesas o desejo de conhecimento pela leitura, com base numa tradição e numa cultura sublimes.Os pais são os primeiros professores das crianças e os monges tornam-se os principais mentores da sua orientação e educação, intelectual e mental, tanto no que respeita aos assuntos do mundo como no tocante aos valores espirituais.Encontrei inspiração para a minha ilustração em ancestrais tradições do meu país. Por um lado, a tradição de contar histórias às crianças, por outro, a de aprender pela leitura de inscrições em folhas de palmeira e em tabuinhas que se destinam exclusivamente a ser lidas.As narrativas escritas em folhas de palmeira provêm da tradição budista. Contam a vida de Buda e recontam histórias das jatakas (fábulas e parábolas), com a nobre intenção de cultivar as mentes jovens e de lhes instilar fé, imaginação e um sentido moral.»Chakrabhand PosayakritTradução de José António Gomes


*«Chakrabhand Posayakrit nasceu em 1943, em Banguecoque. Formou-se em Pintura pela Universidade de Silpakorn, em 1968, e ensinou na Faculdade de Artes Decorativas da mesma universidade. Doutorou-se em Artes pela Universidade de Chulalongkorn, em 1989, e, actualmente, dedica-se, por inteiro, à sua criação artística.Além de uma importante obra no domínio da pintura e da ilustração, o artista dedicou-se recentemente à criação de marionetas e à pintura de cenas inspiradas na literatura tailandesa que acompanha a sua mensagem.
Posayakrit( na imagem) regista uma cena tradicional da cultura tailandesa: diante da sua mesa de leitura, uma criança debruça-se sobre as inscrições de um livro de bambu, evocando assim o saber que emana de antigas jatakas budistas, uma colecção de narrativas populares (contos, fábulas e principalmente parábolas) cujo propósito é iluminar o caminho dos homens rumo à sabedoria.»