segunda-feira, setembro 25, 2006

Um conto e mais um ponto


Um resgaste à queima roupa

Um tango da argentina saia às golfadas da grafelona. Ele perguntou quase seguro com um pé atrás: - " A menina dança?". Ela respondeu quase em vertigem apenas acenando com a cabeça. Agarrou a contra si e no espaço rasgavam os seu gestos cúmplices. Esgrimavam o redor para se aconchegarem dentro de nós.
Gostava de ver aquela papoila vermelha sangue sobressair no negro dos seus cabelos - um grito passional que se emaralhava com o cheiro a opium. Ela gostava de sentir a sua mão firme na sua. Apreciava ser conduzida por aquele homem vindo de um espaço intermédio entre o solar eo lunar. De repente, quase à queima roupa, perguntou lhe: "-Trouxeste o resgaste?". Ele sorriu e pensou: "Esta mulher traz no sangue a rebeldia de uma amazona e no coração a doçura do pólen trasnformado". Trouxe-o na mala- abriu-a. Lá dentro ela pode ver xi corações, beijos, lágrimas, viagens emuito tempo d~e redescoberta. Tenho para te oferecer num coração aberto a vontade que tenho de te mimar, de te sentir como parte integrante da minha vida. O resto é a liberdade da coinstrução do amor. Comtempaltiva ela abriu a sua malinha lilás. Dentro 3 papéis: coragem, risco e confiança. "São estas três palavras que trocarei pelo teu resgaste. A coragem para viver a possibilidade de um grande amor, o risco de não poder sê lo e a nova confiança em ti, nos teus sentimentos e em nós"
- Sabes, disse ela, descobri que apareceste na minha vida para que pudesse aprender a receber- dar já me é muito fluido.
-Sabes, disse ele, descobri que apareceste na minha vida para que pudesse aprender a dar - receber já me é muito fluido.
E, nesta felicidade madura com trajeitos de crianças ele percorreu a linha das costas dela como quem dedilha um piano..maliciosamente distraido! Ela arrepiou se sentindo o seu corpo retesar se .Doiam lhe os mamilos de desejo..tinha a boca húmida. Ele mergulhou a com o seu olhar e foi fundo..bem lá no fundo. Abandoram se os dois numa espiral de corais...e nos lábios sentiam o forte sabor a sal.
Abraçaram se forte para se aninharem enroscados dentro da alma de cada um, para saborearem o resto da manteiga daquele amor feito como pão quente.
Passou um mosquito e ele saiu a correr desvairado! Ela sorriu, rindo ...e pensou...há de voltar

3 comentários:

Biblioteca Rodrigues de Freitas disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Gostei muito da tua breve história Morgana. Deves ter um erotismo à flor da pele.... Escreves forte, sensual e decidida. Gostei mesmo e acabar com insectos..no minimo é insólito.
Continua
Tiago

Cleopatra disse...

Sabes Morgana... normalmente, depois do erotismo, alguns deles figem por causa de coisas insignificantes como os mosquitos.

E, muitos deles dão a algumas mulheres, o que aprenderam com outras!!